UNITA lamenta morte de 170 cidadãos em protestos no mandato de JLO, MPLA diz que partido do Galo Negro tem sérios problemas

A UNITA lamenta a morte de mais de 170 cidadãos assassinados, alegadamente, por forças de defesa e segurança, no cumprimento de ordens superiores, em diferentes regiões do país, no período entre 2017 – 2023, e “expressa a sua solidariedade às famílias das vítimas”.

O partido do Galo Negro condenou, igualmente, a instrumentalização das forças de defesa e segurança, para a violência, a repressão e detenção de manifestantes, assim como: “solidariza-se com os presos políticos, com destaque para o jovem músico e activista social, Gilson da Silva Moreira, mais conhecido por “Tanaice Neutro”, mantido nas celas pelas autoridades angolanas” diz a UNITA em comunicado

Em resposta as declarações da UNITA, o MPLA na Voz do seu porta-voz Rui Falcão, diz que o partido UNITA, vive de fantasmas pelos problemas que tem do seu passado.

Rui Falcão esclarece também que o MPLA não participa, sob forma nenhuma, em quaisquer actos ou desacatos promovidos pela UNITA, acusando desta forma o Galo Negro de ser a promotora dos protestos que vem sendo realizados no país.

“Nunca fomos, não somos e jamais seremos participes de arruaças ou quaisquer acções que visem denegrir a imagem das Instituições do Estado ou vilipendiar bens públicos ou privados”.

“O MPLA singe-se ao cumprimento da Constituição e da Lei e não  participa em actos de vandalismo. Como Partido, fazemos política e tratamos dos nossos assuntos. Jamais baixaremos à mediocridade das acções da Unita para conseguir seja o que for” diz Falcão

Entretanto, a conhecida activista angolana Laurinda Gouveia considera os novos protestos em Angola como sendo fruto da frustração que os jovens angolanos carregam por conta da falta de oportunidades e o elevado custo de vida no país.

Geraldo Dala, entende que Joao Lourenço deve se preocupar com alta dos preços da cesta básica no país: “O saco de arroz já está a 15 mil kzs, o presidente João Lourenço tem que deixar de ver fantasmas” disse.

O Decreto