O BAI foi o banco sistémico mais reclamado pelos clientes junto do BNA, no terceiro trimestre do ano em curso, quando o Banco do Comércio e Industria (BCI) ocupou a mesma posição entre as outras instituições financeiras, de acordo com dados oficiais divulgados quinta-feira.
Fontes do Banco Nacional de Angola descreve o tráfico de influência de muitos funcionários como estando na base dos maus-tratos dados aos clientes: “preocupam-se mais com os pedidos das altas entidades do que prestar um trabalho bem feito para todos os clientes” disse.
“Hoje por hoje, o BAI já não é aquele banco, tão valioso como o dantes” disse fonte do BNA, que diz pesar contra: “O BCI denúncias sobre operações cambiais” disse.
O Relatório das Reclamações Apresentadas ao Banco Nacional de Angola (BNA) no 3º Trimestre, classifica que instituições reclamadas por sistémicas (aquelas que pelo seu grande porte e importância no mercado podem ter impacto negativo no mercado do país em caso de falência) e em outras instituições financeiras.
De acordo com o documento, de Julho a Setembro, 45 reclamações foram dirigidas contra o BAI, a que se segue o BPC (37 reclamações), BFA (26), Atlântico (18), Económico (17), Banco BIC (13) Banco Sol (nove), Standard Bank Angola (oito), Banco Keve (quatro) e BNI (quatro).
Entre as outras instituições financeiras, depois do BCI, contra o qual os clientes apresentaram 20 reclamações, situam-se o Caixa Geral de Angola (oito), BCA, BCS, BIR, Finibanco e KixiCrédito (cada um com uma) além de duas reclamações contra um ou mais banco com receita revogada ou dissolvido.
Recorda-se que dentre as matérias mais reclamadas durante o período incidem sobre temas ligados às contas de depósito à ordem, transferências, outros tipos de crédito, prestação de serviços, máquinas de ATM/TPA, crédito ao consumo, crédito à habitação e cooperações.
O Decreto