As autoridades angolanas preparam-se para na próxima terça-feira, 16 de Janeiro, apresentar, dois jovens, que se encontram presos na Comarca Central de Luanda (CCL), suspeitos de crimes de homicídio, para se fazerem passar pelos homens que mataram a tiro o académico Laurindo Vieira.
A estratégia, segundo fontes do O Decreto, visa acalmar os ânimos no seio da população da capital do país, que nos últimos tempos, vive com um sentimento de insegurança muito elevado sobre a criminalidade.
A fonte do Decreto adianta que, os dois homens a serem apresentados, são presos da CCL envolvidos num outro crime, mas que foram instruídos para, diante dos órgãos de comunicação social, confessarem o crime que os mesmos desconhecem.
Segundo intendidos na matéria, é um método antigo que as autoridades usam, apontando o Direcção Central de Operações do Serviço de Investigação Criminal de Angola como responsável da indicação deste grupo de jovens.
O professor Laurindo Vieira foi assassinado na tarde desta quinta-feira, 11, nas imediações do Patriota, no município de Belas, em Luanda e as autoridades ainda não se pronunciaram sobre o assassinato.
No local, testemunhas contaram que Laurindo Vieira foi baleado por dois jovens não identificados, que se faziam transportar de uma motorizada, cuja marca também não foi identificada, e puseram-se em fuga.
Num vídeo nas redes sociais, o malogrado ainda foi socorrido por populares que se encontravam nos arredores do crime e tentaram reanimá-lo até ser levado à Clínica Sagrada Família, no Talatona, mas por volta das 15h00, Laurindo Vieira acabou por falecer.
A insegurança em Luanda preocupa várias grupos sociais no país.
O Decreto
