Documento denuncia envolvimento de Carlos Cavuquila em compra de manifestantes

O jurista angolano, Carlos Alberto Cavuquila, nomeado recentemente para o cargo de juiz Conselheiro do Tribunal Supremo (TS), em decreto assinado pelo Presidente da República, João Lourenço, é apontado como um dos promotores de compra de consciência nas manifestações realizadas em 2011.

Na altura, os manifestantes exigiam a demissão de José Eduardo dos Santos, devido à longevidade do seu mandato, com o slogan: “32 é muito”.

Os jornalistas Coque Mukuta e Cláudio Fortuna, na obra: “Os meandros das Manifestações em Angola”, estampam um termo de entrega de 2.000.000,00 kzs (dois milhões de kwanzas), a favor dos jovens manifestantes, pertencentes na altura ao Movimento Revolucionário de Intervenção Social (MIRS).

Nesta época, o grupo de jovens do Cazenga e Precol, promoviam diversas manifestações contra o Executivo de José Eduardo dos Santos (JES), e para os travar, Carlos Alberto Cavuquila, usou o seu escritório de Advogado, denominado CAC, (como se vê no documento em Anexo), para corromper Luís Bernardo Liuema e Mário Domingos Carlos, a data dos factos, eram dos jovens mais interventivos nas manifestações de rua em Luanda.

Agora, João Lourenço premeia actos de corrupção indicando Carlos Alberto Cavuquila, para o cargo de juiz Conselheiro do Tribunal Supremo (TS).

Salienta-se que, Carlos Alberto Cavuquila, já ocupou o cargo de Director Nacional de Identificação Civil e Criminal, do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, em substituição de Felismina Manuel.

O político do MPLA, ocupou igualmente, o cargo de administrador municipal de Cacuaco “onde também terá se envolvido em compra de jovens que tentavam se manifestar naquela circunscrição”, e de assessor principal para os Assuntos Jurídicos e Autárquicos do Governador Provincial de Luanda (GPL).

O Decreto

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