Protectorado denuncia plano “macabro” da Polícia para incriminar Movimento de Zecamutchima

O autodenominado Movimento do Protectorado da Lunda-Tchokwé denuncia a existência de um plano, supostamente traçado pela Polícia Nacional (PN), no município do Cuango, província da Lunda-Norte, que visa introduzir pessoas estranhas numa manifestação dos antigos trabalhadores da Endiama, prevista para o próximo dia 15 deste mês.

A denúncia foi avançada ao portal O Decreto, pelo secretário-geral do Movimento do Protectorado, organização que reivindica a autonomia da região leste do país.

Segundo Fiel Muaco, a estratégia das autoridades policiais passa pela introdução no referido protesto, elementos trajados com camisolas contendo símbolos do Protectorado, com propósito de criarem confusão, para no fim, imputar a acção ao Movimento liderado por José Mateus Zecamutchima, libertado recentemente da cadeia.

Fiel Muaco disse que o Governo do MPLA, deve cada vez mais, estar preocupado em resolver as condições básicas das populações das lundas e do país do mogo geral, e não entrar em jogo baixo em pleno século 21.

O responsável adianta que, os ex-trabalhadores da Endiama, que reclama pelo não pagamento dos seus subsídios, estão no seu direito de o fazer, mas sublinha que o Movimento do Protectorado da Lunda-Tchokwé, nada tem haver com a pretensa manifestação, que poderá acontecer nos próximos dias, região do Cuango, na Lunda-Norte.

Entretanto, uma fonte do Comando Provincial da Polícia Nacional da Lunda-Norte, em entrevista, disse que não passam de especulações que não devem merecer qualquer reacção de um órgão castrense como a Polícia.

Segundo a fonte, não há elementos de prova, pois referiu, a Polícia Nacional da Lunda-Norte não recebeu nenhuma reclamação ou queixa documentada, por este facto disse desconhecer tal informação.

O Decreto