Outra vez Divaldo Martins!?

É dos poucos oficiais superiores da Polícia Nacional cuja idoneidade é inquestionável. Zeloso, dedicado e, acima de tudo pedagógico na sua forma de actuação entre o agente da Polícia e o cidadão comum.

Os mais próximos tratam-no carinhosamente por “Dinho”, nasceu a 27 de Fevereiro de 1977. Estudou jornalismo no Instituto Médio de Economia de Luanda (IMEL), em 1995, facto que lhe valendo posteriormente a entrada na Agência Angola Press (ANGOP), onde trabalhou como jornalista por algum tempo, isto em 1998.

Em 2003, concluiu a licenciatura em Ciências Policiais pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, em Lisboa, e em 2013 obteve outra licenciatura, desta vez em Direito, pela Universidade Agostinho Neto.

Foi em função disso que construiu fortes laços de amizades com outros jovens polícias angolanos, nomeadamente (Bengue, Luto, Roque, Dunga e Diogo).

E, no quadro do rejuvenescimento da Polícia Nacional, foi nomeado porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional (CPPN) de Luanda, cargo ao qual se notabilizou na capital do país.

Em Dezembro de 2007, Divaldo Martins chegou a ser vítima dos assaltos em Luanda e os ladrões reconheceram-lhe como o “madie que manda bocas na rádio”.

Divaldo Júlio Martins notabilizou-se como porta voz da polícia em Luanda, mais tarde colocado num indefinido período de afastamento entendido, pelos “outsiders” em Luanda, como efeito de conflitos de geração que se constatava no comando geral da polícia, tendo ficado em casa, mas sem corte de salário.

A trajetória profissional de Divaldo Martins tem sido inquestionável dadas as suas competências no exercício das suas funções.

Em 2008, o comissário foi eleito o melhor porta-voz da Polícia Nacional (PN), distinção que volta a conquistar em 2023, desta vez, como o “melhor comandante da corporação” no país.

Durante o ano de 2023, o oficial superior da Polícia Nacional, apareceu em vídeos publicados nas redes sociais, de uma forma pedagógica a aconselhar em parada os seus colegas a actuarem sempre com o profissionalismo, pedagogia e educação, pois segundo Divaldo Martins, “nem tudo é levar para a Esquadra”.

“Nós não temos que discutir com o cidadão, nós não temos que nos incomodar se o cidadão nos faz uma pergunta”, dizia o Comandante Provincial da Huíla.

Para o comissário “Dinho”, o cidadão tem o direito de questionar o trabalho e a forma como tem sido a actuação do agente, pois na sua visão, “nós temos que estar conscientes da nossa missão de esclarecer o cidadão, porque a lei anda sempre ao lado do bom senso e o polícia na rua é juiz, o polícia decide, o polícia resolve”, explicou.

No quadro da acção pedagógica que tem incutido no seio dos agentes da Polícia Nacional na Província da Huíla, Divaldo Martins pensa que nem todo o assunto deve ser resolvido na esquadra policial.

“Às vezes, um cidadão é encontrado a conduzir embriagado, às vezes a solução é levar para a Esquadra, mas outras vezes é acompanhado à sua casa, pois nem sempre o problema se resolve na Esquadra”, avançou.

“Por isso, eu volto a recomendar para esta nossa missão: profissionalismo, pedagogia e educação”, aconselhou na ocasião.

O conselho dado não serve apenas para os subalternos, vários oficiais superiores, comissários e comissários chefes deviam ouvir e acatar as lições dadas pelo comissário Divaldo Martins, Comandante da Polícia na Província da Huíla.

Pelo que fica indicado a figura do ano 2023, pelo nosso instrumento de luta, O Decreto. Divaldo Martins – Comandante da Polícia na Huíla a figura do ano de 2023.

O Decreto

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