Combate à corrupção: Continua a pilhagem aos bens recuperados pela PGR

Antes do encerramento oficial da Rádio Global, 99.5 FM, depois de 7 anos, deslocou-se à emissora um empresário, para dias depois ser declarado o encerramento das suas portas no dia 28 de Dezembro de 2023.

Propriedade do Grupo Interactive Empreendimentos Multimédia, registrada em Diário da República IIIª Série N.º 3, de 7 de Janeiro de 2008, também detentora da antiga TV Palanca, foi confiscada pelo Estado no processo ligado ao combate a corrupção.

No dia da referida visita, a delegação tinha sido encabeçada pelo Nuno dos Anjos Caldas Albino, mais conhecido por “Carnaval”, actual secretário para a Comunicação Social do MINTTICS, que segundo fontes da emissora planeiam a comercialização do equipa da antiga Rádio do ex-director do extinto Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA), Manuel Rabelais.

Até ao momento desconhece-se igualmente, o paradeiro dos equipamentos da TV-Palanca, que suspostamente, terá sido encaminhado aos estúdios da TPA, facto desmentido por vários jornalistas, deste órgão também recuperado das mãos de Manuel Rabelais.

Duas viaturas, estúdio móvel de TV se encontram igualmente sem paradeiro, uma outra viatura, estúdio móvel de Rádio que se encontra nas instalações pode conhecer o seu destino a qualquer momento: “Vários grupos tentam levar o estúdio várias vezes, a qualquer momento aquilo some” conta uma fonte da extinta Rádio Global.

Entretanto, já passam três meses, que o Ministério do Urbanismo e Habitação denunciou a ocupação ilegal de apartamentos por juízes angolanos, afirmando que estes não cumpriram com os trâmites legais, previstos pelo Instituto Nacional de Habitação (INH) de Angola. Até ao momento os magistrados mantêm a ocupação mesmo sem qualquer contrato prévio.

O presidente da Associação dos Juízes de Angola, Esmael Silva, atribui ao Conselho Superior da Magistratura a competência de esclarecer o sucedido que não o fez até ao término desta reportagem. “Quem lhe pode dar informação é o pessoal do Conselho Superior da Magistratura, porque nós os magistrados também estamos a ter dificuldades de conseguir informação sobre o que se terá passado”, disse.

Outrossim, entre as acusações contra Fernando Garcia Miala, o major Pedro Lussaty disse que “o General se apropriou de 70 milhões de dólares em dinheiro, mais cerca de 40 milhões de dólares em mercadorias do assalto em Odivelas”.

O “major milionário” Pedro Lussaty disse haver “relatos de que Fernando Garcia Miala está a utilizar o produto do roubo em Angola para comprar activos imobiliários em Portugal, através do seu genro e familiares ali residentes”.

O Decreto

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