A crise de legitimidade VI – General Kamalata Numa

O Legado de Portugal em Angola e o MPLA – “O que faz bem ao MPLA e a Portugal só prejudica os angolanos”.

Foi assim a 11 de Novembro de 1975 com o vazio deixado pela potência colonial de então, que diante de um acordo de que foi signatário, não cumpriu com seu dever de fazer a transição pacífica, ordeira e transparente, permitindo a entrada de forças estrangeiras que implantaram uma cultura política que tem sido desastrosa para com a jovem República de Angola como Estado Democrático de Direito.

Os angolanos vão ter de viver mais algum tempo dentro do quadro desta Victória de pirro que faz bem ao MPLA e a Portugal. Uma Victória fabricada na CNE e no Tribunal Constitucional onde Juízes sem carácter de praticar o bom senso, apenas olharam para os benefícios marginais pessoais que o Senhor Ordem Superior representa como autocrata e ditador.

O direito articulado por estes juristas e juízes da CNE e do Tribunal Constitucional é do mais arcaico praticado em África. Direito que países de expressão anglófona no continente ultrapassaram em muito este tipo de direito herdado de Portugal.

Ainda assim, nosso humilde povo, neste ambiente unipolar ou multipolar, vai mais uma vez dar lições ao mundo de que a liberdade é um bem da humanidade que faz bem a todo ser humano, incluindo o de Angola.

NOTA:

Este texto, bem como outras reflexões que tenho vindo a fazer, é exclusivamente da minha inteira responsabilidade, não envolvendo o Partido Político de que faço parte ou os seus dirigentes.

OBRIGADO!

Por Abílio Kamalata Numa